As represas do Sistema Produtor do Alto Tietê (SPAT) registraram queda no volume de água armazenada entre 10 de junho e 10 de julho, segundo dados da Sabesp. A situação mais preocupante é na represa de Biritiba Mirim, que opera com apenas 29,41% da sua capacidade, a menor entre as cinco barragens do sistema.
Em um mês, o volume de água na represa de Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes, despencou 12,84%, a maior queda entre os reservatórios. A barragem passou de 66,88% para 54,04% da sua capacidade, ficando 24 dias sem chuva.
Paraitinga, em Salesópolis, também apresentou queda significativa, de 7,67%, passando de 55,32% para 47,65% da sua capacidade. A represa teve 9 dias sem chuva.
A represa de Ponte Nova, também em Salesópolis, registrou uma redução de 5,26% no volume de água armazenada, passando de 76,36% para 71,10% da sua capacidade. Foram 8 dias sem chuva no período.
Já a represa Jundiaí, em Mogi das Cruzes, teve a menor queda entre as cinco, com apenas 0,06%, passando de 59,56% para 59,50% da sua capacidade. A represa registrou 11 dias sem chuva.
A Sabesp ainda não decretou rodízio no abastecimento, mas pede aos consumidores que usem água com consciência para evitar o agravamento da crise hídrica.
Precipitações:
- Maior precipitação na represa de Biritiba Mirim: 25,00 mm (10/07)
- Maior precipitação na represa de Paraitinga: 14,40 mm (10/07)
- Maior precipitação na represa de Ponte Nova: 19,40 mm (10/07)
- Maior precipitação na represa de Jundiaí: 20,20 mm (10/07)
Dias sem chuva:
- Represa de Taiaçupeba: 24 dias
- Represa de Paraitinga: 9 dias
- Represa de Ponte Nova: 8 dias
- Represa de Biritiba Mirim: 7 dias
- Represa Jundiaí: 11 dias