A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou nesta quarta-feira (18) o pedido de cassação do mandato do prefeito Caio Cunha (PODE), com 13 votos a favor, sete contra e uma abstenção. A denúncia, que inclui nepotismo e irregularidades na nomeação de servidores, foi apresentada por um professor e candidato a vereador pelo PDT. O prefeito, por sua vez, afirma que as acusações são infundadas.
A partir da notificação, a Comissão Processante, composta pelos vereadores Marcelo Brás (Republicanos), Marcos Furlan (PODE) e Eduardo Otta (PODE), terá 90 dias para investigar as alegações. Entre as acusações está a nomeação de pessoas próximas ao prefeito, como Rubens Pedro de Oliveira, secretário adjunto de Governo, que, segundo a denúncia, não possui qualificação técnica para o cargo.
A acusação mais grave é de nepotismo, com a alegação de que Isabella Alves de Jesus da Cunha, irmã do prefeito, trabalha informalmente na prefeitura sem nomeação oficial, mas exerce funções como funcionária pública.
Caio Cunha, em nota, declarou que as acusações são “totalmente infundadas” e que a ação é uma tentativa política de desgastá-lo às vésperas das eleições.