Um estudo do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) revela que Mogi das Cruzes se destaca como a cidade menos dependente de repasses na região do Alto Tietê. Em 2023, o município obteve 32,21% de sua receita através de arrecadação própria, enquanto a média da região é de 78,4%. Apesar da queda na autonomia fiscal em relação a 2019, quando o índice era de 37,83%, Mogi das Cruzes ainda se mantém na liderança da região.
Mesmo com a queda na autonomia fiscal, a cidade demonstra esforços para aumentar sua receita própria, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19. Um dos pontos fortes de Mogi das Cruzes é a diversificação de sua economia, com diferentes setores em crescimento, o que contribui para a geração de receita própria. Além disso, a Prefeitura adota medidas de gestão fiscal responsável, como contenção de despesas e aumento da eficiência da arrecadação de tributos. Os investimentos em infraestrutura também são um diferencial, atraindo empresas, gerando emprego e renda, e impulsionando a arrecadação de impostos.
Ao se tornar mais autônoma fiscalmente, Mogi das Cruzes demonstra que é possível superar os desafios e construir um futuro mais próspero para seus cidadãos. Os dados do TCE-SP servem como um alerta para os demais municípios do Alto Tietê, que precisam buscar alternativas para reduzir sua dependência de repasses e aumentar sua receita própria.